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Desemprego fica em 5,3% em janeiro,              mostra IBGE

A taxa de desemprego iniciou 2015 em alta, alcançando o maior índice desde setembro de 2013, quando bateu 5,4%.

O indicador ficou em 5,3% em janeiro, depois de atingir 4,3% no mês anterior e 4,8% no primeiro mês de 2014.

 

Houve retração da população não economicamente ativa de menos 34 mil pessoas, que não estão nem trabalhando, nem procurando. De fato, o que se sobressaiu foi o aumento da desocupação [237 mil pessoas]”. Segundo Adriana Beringuy, na comparação mensal, a redução de 34 mil pessoas na população não economicamente ativa “é o primeiro janeiro desde 2003 que houve pequena redução desse grupo. Contribuindo para o aumento da procura, não apenas das pessoas que foram desligadas, mas também pode estar contribuindo o aumento das pessoas que antes não estavam procurando”.

A população desocupada cresceu 22,5%, para 1,3 milhão de pessoas. A alta foi a maior da série para todos os meses de janeiro, desde 2003, segundo Adriana. Em relação a janeiro do ano passado, o aumento foi menor, de 10,7%. Já a população ocupada somou 23 milhões, registrando uma queda de 0,9% diante de dezembro, mas ficou estável na comparação com o primeiro mês de 2014.

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) ficou em 52,8%.

No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 2,1% em relação a dezembro, para 11,6 milhões e 1,9% diante de janeiro de 2014. Esse recuo de 1,9% no emprego com carteira assinada foi o primeira para o mês de janeiro desde o início da série, segundo o IBGE.

“A gente percebe que ao longo do tempo esse vínculo [do emprego com carteira assinada] vem aumentando. Na comparação com 2014, houve queda. Ainda que a carteira viesse aumentando em 2014, aumentava em ritmo inferior àquele verificado nos anos anteriores. O ano 2014 foi o menor percentual de geração de empregos desse tipo.”

 

O desemprego aumentou na maioria das regiões analisadas pela pesquisa. No Recife, a taxa subiu de 5,5% para 6,7%; em Salvador, de 8,1% para 9,6%; em Belo Horizonte, de 2,9% para 4,1%; em São Paulo, de 4,4% para 5,7%. Nos outros locais, o índice não variou de dezembro de 2014 para janeiro de 2015.

 CRIADO COM WIX.COM

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